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Wiki — Hispaniola

Histórias lendárias

Temos o orgulho de apresentar este Wiki com informações sobre piratas — principalmente durante a Era Dourada da Pirataria. Role para baixo e descubra curiosidades que permitem que você se aprofunde na Mitologia Pirata e conheça mais sobre a vida dos personagens que viveram neste mundo.

• Nenhum pirata que valha o sal do mar que veleja vai querer perder esses conhecimentos!

Como era um navio pirata?

Pequeno, rápido e pronto para o combate. Os piratas da chamada Era Dourada da Pirataria (primeira metade do século XVIII) preferiam navios de pequeno porte, porque eram mais fáceis de manobrar, o que era útil em invasões e fugas. Outra vantagem é que eles eram capazes de navegar (e escapar) por águas rasas, como as das Bahamas, algo que os navios maiores não podiam. Em geral, utilizavam chalupas, barcos leves de apenas um mastro projetadas para tirar proveito máximo do vento — também foram usados bergantins, que eram mais pesados, mas tinham mais canhões.


Embarcações de grande porte eram bem raras e, em geral, adaptadas de navios negreiros. Eles eram conhecidos por sua velocidade, o que os tornava úteis para os piratas. O enorme Queen Anne’s Revenge, era um desses — antes de ser tomado pelo pirata Barba Negra, era o barco escravista La Concorde. O célebre pirata o utilizou por pouco menos de um ano, até resolver afundá-lo em junho de 1718 por ser muito grande e difícil de esconder.

Como era o ataque de um navio pirata?

Em geral, sorrateiro e sangrento. Os piratas se aproveitavam de fatores climáticos, como a névoa, para atacar embarcações mercantes maiores e com mais tripulantes. Eles praticavam atos bárbaros com alguns capturados justamente para que sua fama de maus se espalhasse. Com isso, tinham a vantagem de serem temidos — na maioria das vezes, a tripulação se entregava antes do embate corporal.


Além de atacarem em alto-mar, os piratas gostavam de armar emboscadas em pequenas baías e recortes de litoral, onde podiam se esconder atrás de ilhas. Também era comum aproveitarem momentos de névoa e pouca visibilidade. Um vigia ficava no mastro procurando vítimas — de preferência navios de carga, pois embarcações militares podiam ser parte de uma esquadra maior.


Uma vez avistado, o navio vítima precisava ser ultrapassado (é por isso que os piratas preferiam barcos pequenos e rápidos). Se quisesse ser furtivo, o navio pirata podia usar uma bandeira falsa e tapar os canhões para fingir que não era inimigo. Uma vez que os navios estivessem próximos, os piratas disparavam um canhão e gritavam ordens de rendição.


A rendição era preferida ao ataque, porque a batalha podia danificar o navio a ser conquistado. Além disso, a maioria dos navios da época carregava artilharia para resistir a um ataque, mesmo os que não eram de guerra. Se os oponentes não se rendiam, era hora da briga: os canhões eram disparados.


Enquanto parte dos piratas operava os canhões, o restante lançava ganchos no navio oponente para invadi-lo. O método correto era enganchar, simultaneamente, da popa à proa, garantindo a maior área possível para saltar para o navio atacado e também para fugir, caso necessário.


Uma vez a bordo, os piratas entravam em combate mano a mano. Praticamente todos carregavam punhais para isso. Mas também usavam espadas, sabres e machados. A partir do século XVII, granadas e armas de fogo passaram a ser utilizadas, como pistolas, mosquetes e bacamartes. Barba Negra era conhecido por usar um cinturão com três pares de pistolas.


Uma invasão durava até 15 minutos. O rendimento era sinalizado quando a tripulação do navio colocava as armas no chão. Os piratas saqueavam mantimentos, cordas, lonas, ferramentas, madeira etc. Nem sempre o objetivo era ficar com os barcos — muitas vezes eles eram afundados. Já as tripulações eram libertadas, mortas ou escravizadas.



Tesouros eram enterrados?

Pouquíssimos piratas chegaram a enterrar alguma preciosidade, como William Kid, Francis Drake e Roche Braziliano. Em vez de enterrar as jóias e montar um mapa do tesouro para desenterrá-las posteriormente, eles preferiam dividir os tesouros 'adquiridos' entre a tripulação. Além disso, a maioria dos bens capturados não era ouro, mas sim comida e tecidos. Essa lenda de baú do tesouro vem de um livro bem famoso, chamado Ilha do Tesouro.

Perna de pau?

Os piratas geralmente saíam bem feridos de algumas batalhas, e esse risco fazia parte do dia a dia deles, era normal. Muitos tinham alguma mão ou perna amputada, mas eles não colocavam nenhuma perna de pau no lugar. Quando algum acidente sério acontecia, quase sempre era o cozinheiro que fazia as 'cirurgias' e tentava selar a cicatrização dos machucados.

Contudo, naqueles tempos era bem provável que algum pirata com a perna amputada viesse a morrer dentro de poucos meses. Além disso, um tripulante sem o total de sua mobilidade no corpo já não prestava mais para os combates; ele era retirado da linha de frente de combate e se tornava apenas mais um tripulante especulativo.

Andavam na prancha?

Piratas ou prisioneiros que quebravam as regras eram abandonados em ilhas ou até mesmo chicoteados, mas nunca eram obrigados a andar na prancha do navio até cair em alto-mar. Em alguns casos mais críticos, o pirata era amarrado a uma corda e então jogado ao mar, de um lado do navio.

Existiram mulheres piratas?

Sim, é verdade! Era um caso bem raro de acontecer, mas havia algumas mulheres que também eram piratas e se aventuravam pelos mares. Os exemplos mais famosos são Anne Bonny e Mary Read, que navegaram com 'Calico Jack' Rackham, em 1719. Detalhe: elas se vestiam como os homens da tripulação.

Opção 'saudável' de trabalho alternativo

Não pense que os piratas eram largados e que não conseguiam encontrar emprego. Muitos deles escolhiam esse tipo de vida ou viam nos navios um meio de fugir de alguma perseguição política ou religiosa.

Quando um navio mercante era abordado, não era raro ver boa parte da tripulação comercial se unindo aos piratas. Naquela época, os trabalhos vistos como 'honestos' eram apenas o comércio e o serviço militar, mas ambos ofereciam condições terríveis.

Guildas de Hispaniola

Sabe que tipo de pirata veleja sem os bolsos repletos de moedas de ouro? Os que estão mortos. Vivemos em um mundo cruel, e você precisa de todas as vantagens que conseguir. Conheça algumas das guildas de Hispaniola.

Peixes Saqueadores

Liderada por François Raguj, a guilda comanda jogos clandestinos por todo o arquipélago, incluindo as apostas na Arena dos Macacos e outros jogos de azar.

Gitanos

O clã teve início quando a jovem Gipsy percebeu que apenas o roubo já não lhe trazia grandes vantagens, e compreendeu que contrabando fosse uma ideia muito mais lucrativa.

Whispers of the Darkness

Ayotundê, e seus chacais, causam calafrios nos mais sádicos senhor de engenhos do Caribe. O motivo: eles não constumam deixar sobreviventes.

Hispaniola

Desancore seu navio e parta em busca de praias distantes e tesouros escondidos. Navegue por aventuras épicas nessa série incrível. Desbrave o vasto mar aberto e descubra ilhas intocadas e navios naufragados.

Hispaniola é rica em mitos e lendas, repleta de ruínas, tesouros perdidos, ilhas intocadas, santuários escondidos na selva e muito mais.

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